DIVERSIDADE

Ensaio de Nº 12

No livro de Marcelo Gleiser, tivemos oportunidade constatar que o mundo se encontra numa rota de destruição, e que se torna urgente preservar a diversidade da vida no planeta terra.
A catástrofe causada pelas chuvas intensas, e pelo transbordamento no estado do Rio Grande do Sul, vieram confirmar a rota de desastre em que o planeta se encontra. Inundações no RS, seca do Sudeste e inundações também no Maranhão, só para mencionar o que acontece no Brasil.
O respeito à diversidade é um tema amplo que abrange a diversidade na natureza, nas plantas e animais, e no homem civilizado e pensante, do mundo atual.
Compreende o respeito à diversidade, de gênero, de cor, de religião, de raça, de costumes diferenciados, e até de gostos e opiniões políticas distintas.
Conviver com a diversidade, e uma tarefa que exige tolerância e respeito, assim como também no casamento, o respeito e a tolerância e fundamental.
Recomendo assistir o filme Argentina 1985, que trata de um processo movido contra a cúpula militar, que atuou durante a ditadura naquele país.
A atitude dos militares durante a ditadura, foi muito agressiva e atingiu muitos inocentes, taxados de comunistas, e que foram assassinados, sequestrados, e torturados, extraídos indefesos, no calar da noite de suas casas covardemente. O promotor de justiça da época, Júlio Strassera, teve uma atuação brilhante, e conseguiu colocar na prisão os mandantes de tais atrocidades. No final, e após a sentença, foi dito “nunca mais”.
Um caso gritante de desrespeito à diversidade está acontecendo no Sudão, onde o povo Masalit está sendo massacrado, e o mundo está assistindo sem fazer nada de concreto. A própria polícia e exercito do Sudão assistem passivamente aos desmandos provocados pelo RSF (Rapid Support Forces) e milícias árabes.
Trata se de uma guerra étnico-religiosa contra um povo indefenso, onde as casas são invadidas e pessoas retiradas, assassinadas, torturadas e violentadas sexualmente e fisicamente.
Os Masalits e outros grupos étnicos pretos, são perseguidos numa limpeza étnica agressiva e onde a diversidade está sendo violentada e desrespeitada, sem que maiores providencias sejam tomadas pelas Nações Unidas. A administração Biden colocou sanções ao governo por isto estar acontecendo, mas sem conseguir desestimular as atitudes dos perseguidores. Fica então a pergunta: onde estão os direitos humanos e justiça no Sudam e onde está a imprensa que nada menciona sobre o assunto?
Outro caso de verdadeiro genocídio ocorreu em Ruanda, onde 800 mil pessoas foram assassinadas, numa disputa étnica entre Hutus e Tutsis. Neste país do centro da África, sem litoral.
No conflito da Caxemira trata-se de uma disputa territorial entre a Índia e o Paquistão e entre a Índia e China, localizada no extremo noroeste do subcontinente indiano. Várias guerras foram se sucedendo na região com milhares de mortos, com violação de direitos humanos, violência sexual com as mulheres por parte da índia e ocupação de parte do território pala índia, parte pelo Paquistão e também parte pela China. Enquanto isso existe movimento entre grupos rivais Chechénios e o exército da Rússia se envolveram, resultando em aproximadamente 150 mil mortos. O país é governado desde 2007 por Ramzani Kadyrov, caracterizado por corrupção de alto nível, histórico muito ruim de direitos humanos, torturas e culto de personalidade. Esta região sofre uma série de guerras civis, conflitos separatistas e até conflitos entre nações. As fronteiras são constantemente questionadas, e caracterizada por múltiplos conflitos custando milhares de vidas humanas.
Interessante que nestes casos nenhuma notícia é publicada nos jornais e também e por isso nenhuma manifestação estudantil se mobilizou para sustar estes genocídios, e estas guerras. Para entender o que ocorre é muito simples: a imprensa deixou de ser imprensa séria e livre, para fornecer informação tipo fast food, aceitando notícias falsas, porque servem para vender mais e servem para agradar os assistentes se identificando com invasores, estupradores, assassinos e sequestradores.
Uma das características fundamentais da imprensa séria, é a verificação da origem e das fontes de informações. Acreditar e publicar notícias originadas de um grupo terrorista, que não é confiável e publicar, como faz a CNN e a Globo, e deturpar a necessária seriedade da imprensa, e tornar as notícias em simples falsas. Me refiro especificamente ao úmero de mortos na faixa de Gaza, assim como a morte de civis, quando é sabido que o terrorismo utiliza civis, crianças e mulheres como escudos humanos, para covardemente se proteger. defendendo a independência dos invasores.
Me considero sempre neutro com relação a posições extremas, e para os que votaram em Bolsonaro, ou que desejam um governo militar, e bom o alerta do que aconteceu no País vizinho, e talvez em menor grau também no Brasil de 1964 até 1984.
Por outro lado, a chamada esquerda, pretende se identificar com grupos terroristas de direita e religiosos extremistas, sendo difícil entender, este posicionamento, tão somente para ficar contra os Estados Unidos e o Ocidente.
Criminosos, assassinos, estupradores e sequestradores, para eles existe uma única solução, fazer justiça e a condenação.
Sem dúvida o mesmo se aplica no caso de o governo Lula descambar para uma ditadura tipo Venezuela, onde atos de perseguição aos opositores demonstra intolerância e desrespeito à diversidade, em lugar de buscar a unidade do País e governar para todos. Após um ano e meio de governo, continua a caça às bruxas, e continua se combatendo opositores, numa demonstração de manter a separação dos extremos, distantes e sem busca da união nacional. Além do mais, o combate aos opositores é demonstração de insegurança e também de violação de princípios democráticos.
Para citar um outro exemplo, durante os últimos meses da guerra 1939-1945, Berlim foi fortemente bombardeada pelos aliados. Berlin tinha sido o centro da direção do partido nazista, e muitos civis inocentes foram mortos nesta ação, que derrubou casas, prédios e construções de todo tipo. Levou mais de 20 anos para a reconstrução da cidade de Berlin, e muitos inocentes morreram nos bombardeios.
A eliminação do nazismo, que tinha feito tanto mal a toda Europa, e especialmente perseguido judeus, ciganos e cidadãos de outros gêneros, numa inequívoca demonstração de intolerância com a diversidade, justificou essas mortes.
Os bombardeios com bombas atômicas nas cidades de Nagasaki e Hiroshima se destinavam a dissuadir os japoneses da continuidade da guerra e neste ato terrível milhares de inocentes que viviam netas cidades foram sacrificados. Houve neste caso, manifestações estudantis contra as bombas atômicas de destruição em massa? Não, porque acabar com a guerra era a prioridade. Os japoneses eram aliados da Alemanha e tinham covardemente atacado Pearl Harbour, dando início à ação americana. Em todos estes e muitos outros casos de verdadeiro genocídio, o mundo calou e ficou indiferente.
Cada um dos povos teve os governos que merecia, por terem assim escolhido. Na Alemanha foi escolhido Hitler, e muitos cidadãos inocentes foram sacrificados por isso.
Em todos os casos, as vítimas sofreram e o mundo silenciou, assim como silenciou quando os nazistas, e não os alemães, mataram em genocídio tantos inocentes e de maneira covarde, utilizando a força militar contra inocentes indefesos. E o mundo silenciou. Somente quando os Estados Unidos, e também a Rússia, sentiram na pele própria a invasão alemã, ou japonesa, é que perceberam a realidade, e se mobilizaram para acabar com o terrorismo nazista. Assim foi feito justiça.
trata de uma guerra comum, se trata de fazer justiça contra terroristas que assassinaram, estupraram, torturaram e sequestrara, com uma ideologia que pretende a destruição do Estado de Israel e que pretende desalojar os judeus da terra que ocupam no Oriente Médio.
Segundo a história, Moises conduziu durante 40 anos os judeus saindo do Egito da escravidão, para a Terra Santa, Israel. Negar o direito dos judeus de viver na sua terra, significa negar a história, e deturpar os acontecimentos.
Também para entender o Hamas, e preciso saber que os números de mortos, são fictícios e que os números verdadeiros nunca serão revelados, porque isto serve como propaganda contra Israel. A própria ONU recentemente divulgou que os números verdadeiros de civis mortos em Gaza e menos que a metade do que o Hamas divulga e que a imprensa publica. Quando esta informação que fica mais perto da realidade acontece, na imprensa não tem sequer a honestidade de reconhecer o erro que cometeu ao divulgar números recebidos de fonte não confiável. O que fica na memória das pessoas foram os números inicialmente divulgados sem o menor cuidado.
Durante a guerra, os nazistas tinham montado uma máquina de informações para enganar o próprio povo alemão, e o mundo sobre as suas intenções e ações para repetidamente usadas torna-las realidade. Existem culpados pelas tempestades e pelo alagamento no R.S. Sim, eles não estão sendo nem mencionados pela imprensa, mas são os que destroem a diversidade, derrubando as florestas, provocam incêndios no pantanal, na busca de dinheiro fácil e rápido, sem se importar com as consequências, e os governos que não cuidam disto também são culpados, sim. Não se trata som ente do Brasil, o mundo esqueceu que não é dono absoluto do planeta, e que pode fazer o que quer, desde que de lucro, sem se importar com os efeitos desta atitude. Triste notar o silêncio da imprensa para apontar os verdadeiros culpados, se limitando a considerar tão somente como catástrofes naturais.
Existiam culpados pelo genocídio praticado na Argentina contra cidadãos inocentes, assassinando, sequestrando e torturando, sim, e foram julgados e condenados, muitos a prisão perpetua, existiam culpados na Alemanha nazista pelo genocídio contra judeus, ciganos e gênero, sim, e foram culpados e derrotados na grande guerra, custando milhares de vidas, houve culpados em Hiroshima e Nagasaki, sim, o governo japonês que iniciou a guerra atacando covardemente local estratégico dos Estados Unidos.
Enquanto em Israel existem manifestações contra o governo, em Gaza não existe, porque se alguém quiser se manifestar contra a situação, será sumariamente eliminado, como em todas as ditaduras. Não é aceito neste caso a diversidade de opiniões. O mesmo ocorre no Irã onde as mulheres são discriminadas e consideradas inferiores num desrespeito a diversidade.
Gaza ficou livre da presença de ocupação durante muitos anos, e hoje poderia ser uma região florescente com elevado nível de vida. Os recursos que eram destinados a ajuda humanitária foram canalizados para construir túneis e para aquisição de armas, com ajuda do Irã, interessado em sua presença no Oriente Médio.
impede de simpatizar e nos solidarizar. com as populações de ambos os lados do conflito, especialmente com os civis da faixa de GAZA e de ISRAEL,
Em todos os casos mencionados se destacam a destruição da natureza e consequente redução da diversidade natural do reino animal e vegetal, pela destruição de florestas e também o desrespeito à diversidade de opiniões, de ideias, das religiões, dos povos, colocando em risco a sobrevivência da espécie humana.
Somos pela paz no mundo, pelo combate às ações de genocídio e extermino, pelo respeito à diversidade em suas múltiplas formas, e por uma imprensa que cumpra o seu papel publicando notícias que alertem sobre os verdadeiros problemas que acontecem, nos mais diversos lugares, se preocupando menos com o sucesso, com os anúncios publicados, com as notícias populares, e principalmente que esteja preocupada com a informação verdadeira dos acontecimentos. verificando a veracidade das fontes que utiliza, para realizar um jornalismo justo e comprometido com a verdade.

Luis Gaj

Contribuições recebidas sobre o ensaio Nº 12.
Diversidade

Cristina Valavicius:

Obrigada sr. Luis por compartilhar suas reflexões sobre este mundo tão caótico. Ainda quero crer que há esperança para o ser humano. Será? Beijos e abraços a todos.

Lejbus Czersnia:

Luis: Excelente trabalho. Infelizmente, a esquerda e a mídia suspeita desvirtuam os fatos.

Christoph Derendinguer:

Impressionante e triste a relação dos desrespeitos aos direitos humanos e dos genocídios mencionados no Ensaio n°12 de Luis.
Quero aqui mencionar mais um que toca diretamente o Brasil: o genocídio praticado pelos colonizadores europeus contra os povos indígenas das Américas.
Lembro de estimativas em torno de três a cinco milhões de vítimas só no Brasil (não pesquisei agora, uma delas foi de Darcy Ribeiro). Essas estimativas são palpites educados, pois não havia censos ou qualquer levantamento cobrindo a imensidão do continente.
Recentemente deparei com um número bem mais assustador, mais de 50 milhões para todo o continente!
E o “approach” dessa pesquisa é tão criativo quanto inusitado. Os autores se baseiam na REDUÇÃO de emissões de CO2 dos séculos 16 e 17 e a atribuem ao reaparecimento de florestas nas áreas antes cultivadas pelos povos indígenas.
Eles as teriam abandonado quando gerações desses povos desapareciam, por doenças trazidas pelos brancos, pela violência e perda de habitat.
Veja o link: https://www.alainet.org/en/articulo/199623
Christoph 28/07/2024

J F Saporito:

O significado mais comum de diversidade na língua portuguesa é “qualidade daquilo que é diverso, variado, multiplicidade”.
No sentido mais amplo, diversidade pode abranger diferenças de raça, origem étnica, orientação sexual, gênero, religião, política, cultura, e diversos outros temas que permitem a sociedade em geral o livre arbítrio de ter visões diferentes sobre o mesmo assunto. Mas do que isso, diversidade representa atualmente diferentes formas de ser, introduzindo nas relações humanas modificações importantes de tradições e tabus que até bem pouco tempo faziam parte das nossas vidas.
À primeira vista parece simples pois cada um pode pensar, agir e se expressar de acordo com as suas convicções, mas na realidade, a diversidade é o fator da maioria dos conflitos históricos e atuais entre homens e mulheres, governantes, igrejas, empresas, órgãos internacionais e o próprio judiciário dos países.
Estamos passando por uma época de adaptação entre o “tradicional e o novo” pois se de um lado ainda existe resistência em aceitar a revolução de costumes da sociedade, do outro lado os ativistas em geral são muito presentes e coesos na defesa das suas pautas de direito.
Escrever e opinar sobre diversidade representa omitir opiniões pessoal que pode ser respeitada por muitos, mas também contestada por aqueles que pensam diferente, ou divergem com convicção sobre a mesma questão. Quando se discute ou diverge em volta de uma mesa em família ou com um grupo de amigos, algumas vezes sim, mas nem sempre tudo acaba em pizza.
Quando se trata de discussões envolvendo grupos ativistas e governos que tenham interesses divergentes, as discussões tendem a gerar tensões e conflitos de pequenas, médias e grandes proporções.
Estamos vivendo dias de grande preocupação, cujo motivo principal e a intolerância com o modo de ser do “outro”. Neste caso, entenda-se “outro” como algo de grande significado e não uma pessoa específica. Quando se escreve ou fala sobre divergência fica implícito a necessidade de mencionar de que forma esse tema tão importante se conecta com Inclusão, Intolerância, Discriminação.
Diversidade e Inclusão são muito dependentes pois só é possível avançar na diminuição das diferenças sociais se houver disposição para a inclusão de pessoas menos privilegiadas. A diversidade separa e confronta, enquanto a inclusão une e qualifica.
Um bom exemplo genérico de diversidade e inclusão, é a não participação das mulheres de forma proporcional aos homens no comando político dos países e na gestão das empresas. Em grande número elas são perfeitas para comandarem a casa e a família, mas pouco aceitas nos círculos de domínio masculino. No campo da educação de países emergentes como o Brasil, a redução da diversidade e consequente inclusão no mercado de trabalho de pessoas vindas de famílias de baixa renda depende exclusivamente do planejamento de médio e longo prazo que os governantes sem viés político venham a adotar. A oferta de educação de qualidade como forma de inclusão e redução da diversidade, vem muito antes da distribuição de renda. Ofertando a primeira a segunda acontece naturalmente. se deseja nos relacionamentos pois enquanto a primeira gera conflitos de pensamentos na essência dos assuntos, a segunda frequentemente alimenta rancor e até mesmo ódio contra os que são diferentes das suas crenças. Quando praticadas juntas provocam o que há de pior. Nesse caso, os assuntos de religião, raça e cultura são responsáveis pela maioria dos conflitos do passado e do presente entre os povos.
Nos últimos tempos temos assistido que os judiciários ao redor do mundo têm procurado estabelecer novas leis que coíbam os casos de intolerância, mas isso ainda não é suficiente para um avanço significativo. Nos estádios de futebol são frequentes os ataques racistas contra os jogadores negros, que nada mais é do que uma combinação de diversidade e intolerância.
A não aceitação europeia de imigrantes africanos que se arriscam pelo mar é motivo de permanentes discussões no fórum da União Europeia. Muito difícil concluir quem tem razão, mas o fato existe. Nada diferente quando se trata dos imigrantes doMexico e América Central para os Estados Unidos.
A religião é talvez o mais importante fator de diversidade e intolerância, sendo responsável por guerras, terrorismo e até mesmo movimentos separatistas como no caso da Irlanda do Norte.
Diversidade e Discriminação é uma variação disfarçada de diversidade e intolerância pois funciona de uma maneira mais sutil. Neste caso, quando a diversidade está presente o agente aparenta aceitar como forma de se expressar no politicamente correto, mas na realidade das ações pessoais discrimina não explicitamente. Hoje em dia são muito frequentes os casos de pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista. No Brasil existem leis de boa qualidade, direitos de educação
especializada e até mesmo local privado para colocar o carro nos estacionamentos públicos. Tudo muito louvável. Na prática a realidade é outra. Nas escolas, não é incomum as famílias evitarem relacionamentos mais próximos de seus filhos com alunos altistas. Nos condomínios eles são vistos como problemas ao bem-estar geral, ao produzirem barulho ou deixarem de cumprir alguma regra do regulamento interno. As próprias crianças discriminam os colegas que tenham essa característica.
O bullying é um ato extremo de discriminação e intimidação sistemática motivado por algum tipo de característica que torna o indivíduo alvo diferente aos olhos dos agressores. A diversidade e discriminação é caracterizado nas referências que costumam acontecer sobre as empregadas domésticas, muitas vezes submetidas ao trabalho escravo no Brasil. A frase simbólica “ela é como uma pessoa da família” soa de maneira hipócrita.
A aceitação gradativa das diversidades históricas, adicionadas a um cem número de nuances introduzidas nos últimos 10/30 anos é um processo longo de muita paciência, investimentos em educação, e porque não dizer de sofrimento, até que haja uma evolução intelectual do ser humano. Teremos que aprender ouvir, ceder, incluir, tolerar e não discriminar. Vamos precisar de uma transição de várias gerações para que possa haver uma certa acomodação e paz entre os que pensam diferente quando se fala da prática de costumes, classes sociais, valores culturais, religiosos e de raça.
J.F.SAPORITO
20/08/24

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