Ensaio de Nº15
“NÃO IMPORTA O QUE FEZ ATÉ AGORA, IMPORTA O QUE TEM PARA FAZER AINDA” – PABLO PICASSO
A Psicologia explica o comportamento dos seres humanos. A psicologia Social ainda justifica que é próprio da natureza humana a maldade, o ódio, e as ações belicosas que se espalham em nosso planeta.
Assim como explica os procedimentos qualificados como maldades, também destaca o oposto da natureza humana, que é a bondade e o amor ao próximo. Como pensar em paz no mundo se a natureza humana, segundo a psicologia justifica o contrário da paz, como natural do ser humano?
E preciso muita fé, e uma dose grande de vontade de negociar, para imaginar que a paz é possível de ser atingida.
Assistimos as eleições na Venezuela e ao espetáculo montado pela ditadura, para fantasiar de democracia um regime totalitário que apesar de todas as inibições, montadas para limitar o acesso as urnas, e para coibir candidatos da oposição, deixou realizar eleições, impediu acesso à contagem dos votos, e declarou a vitória do ditador.
Dizer que a Venezuela é um País esquerdista, é no mínimo sem lógica e sem sentido. Maduro, com os recursos do petróleo tem poder, consegue apoio dos militares, e mantem o povo submisso; pelo medo. Isto é ditadura, não do proletariado, e sim dos gorilas que usurpam e roubam as riquezas, geradas pelas reservas de petróleo do país.
Benesses populistas são distribuídos aos apoiadores, para criar imagem de apoio popular. A omissão do Brasil em se manifestar claramente contra essa ditadura é uma vergonha para a imagem como país democrático, e defensor dos direitos humanos.
Não existe paz na Venezuela pois não existe paz onde impera a força bruta e a opressão.
O mundo assiste passivamente, porque cada região, cada país, cada crença, tem seus próprios problemas para administrar e infelizmente os lugares no mundo onde não existe paz, são muitos, para não dizer inúmeros.
Destaca-se o conflito no Oriente Médio, com uma realidade vulcânica envolvendo Gaza, Líbano e Israel, mas também o Iran, provocando sacrifícios as populações civis. Está claro que esta atual guerra, conta do apoio dos EUA a Israel e do Iran aos grupos que financia e envia armas. Um desdobramento importante após a morte de importantes dirigentes do Hamas e do Hezbollah por parte de Israel, foi o ataque de Iran diretamente a Israel, e as retaliações de Israel, com perigo para uma escalada maior na guerra.
Destaca-se também a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, devido a questões geopolíticas e a pretensão da Ucrânia de entrar na OTAN que é visto como ameaça pela Rússia. Esta deliberadamente invadiu a Ucrânia, pensando provavelmente numa ação de curta duração, e se defrontou com o apoio de alguns países ocidentais à Ucrânia Destaca-se que na antiga URSS a Ucrânia era uma província da Rússia, que hoje é um país dominado por Putin, antigo dirigente da KGB, polícia secreta, e com intenções de anexar antigos territórios a seu domínio. Isto se iniciou com a anexação da Crimeia.
O envolvimento da OTAM e os Estados Unidos, alerta para uma guerra de maiores dimensões, especialmente com a aprovação de envio de misseis americanos de longo alcance para a Ucrânia utilizar contra a Rússia, e com a reiterada ameaça da Rússia de uso da bomba atômica.
Conflitos estão surgindo mais sutilmente na islamização da Inglaterra, da França e da Alemanha. Nestes casos a reação está vindo pela população ao votar regimes de extrema direita contra os imigrantes. Talvez esta reação está chegando tarde demais. Na recente eleição do republicano Donald Trump esta será a linha a ser adotada por seu governo, como preconizado na campanha, e com o lema América em primeiro lugar.
A China expande sua atuação comercial e sua influência, incluso na América Latina, e Iran confronta com a religião e fomenta a radicalização islâmica, e o domínio do mundo. Para conseguir seus objetivos investe no desenvolvimento de projeto, para construir bomba atômica.
E o Brasil investe na modernização de suas forças armadas. A tendência para a paz é cada vez menor e o sofrimento dos pobres, sem perspectiva de melhora, neste mundo geopolítico, econômico e social conturbado.
Os muçulmanos sunitas são 85% da população muçulmana.
Países sunitas são Arábia Saudita, Egito, Líbia, Tunísia, Marrocos, Argélia, Turquia, Paquistão e Afeganistão
Os Xiitas são 16% do islamismo, com Iran, Iraque, Bahrain, Azerbaijão, Iêmen. Existem comunidades xiitas na Líbia, Líbano, Paquistão, Catar, Síria, Turquia, Arábia Saudita, e Emirados Árabes Unidos e existe uma luta feroz pelo predomínio regional.
Os sunitas são o povo da tradição, Shafqat-Ali Khan ou partido de Ali que era genro do profeta Maomé, e os xiitas reivindicam o direito de liderar os muçulmanos, e o Hezbollah e grupo xiita.
A seguir destacamos alguns dos conflitos que impedem a existência de paz Guerra Civil na Síria, entre governo e rebeldes do ISIS Estado Islâmico
- Conflito no Iémen desde 2014 guerra civil entre rebeldes Houthis apoiados pelo Iran, e o governo iemenita, apoiado por uma coalisão liderada pela Arábia Saudita, com grave crise humanitária Conflito em Myanmar (Birmânia) após golpe militar em 2021 escalada de violência entre o exército e várias facções de oposição com minorias étnicas, e movimento pró democracia.
- Conflito em Tigray, no norte de Etiópia, entre forças do governo e forças da frente de Libertação Popular do Tigré, com crise humanitária.
- Conflitos na região de Sahyel na África com vários países, Burkima Faso e Niger, enfrentam conflitos com grupos jihadistas e insurgências locais com crises econômicas e políticas.
Conflito em Nagorno Karabakh, região disputada entre Armênia e Azerbaijão com confrontos armados.
Tensões no mar do sul da China com disputa territorial entre China, Vietnã e Filipinas sobre controle das ilhas. - Conflito entre gangues no Haiti. Grave crise de segurança com aumento do poder das gangues com violações, sequestros e desestabilização política.
- Conflitos no Afeganistão, após tomada do poder pelo Talibã em 2021
- Conflito em Moçambique com insurgências em Cabo Delgado dos Jihadistas desde 2017.
- Conflito em Camarões, com crise anglofônica entre regiões de língua inglesa, e o governo de origem Frances e a busca de independência das de origem inglesa.
- Conflito na república centro africana desde 2013 entre o governo e grupos rebeldes.
- Conflito em Darfur Sudão entre milícias e forças do governo
- Conflito entre Armênia e Azerbaijão.
- Conflito na Líbia, com guerra civil e potências estrangeiras.
- Conflito na Colômbia, com grupos pelo controle do país com dissidentes e narcotráfico.
- Conflito na Cachemira com disputa entre Índia e Paquistão
- Conflito no Sudão do Sul com guerra civil desde 2013.
Na procura da paz, partimos tentando apresentar como se encontra o mundo de hoje, com inúmeros conflitos de interesse religioso, político, por território, étnicos ou por divergências.
Desta forma o mundo se apresenta caótico, e sem perspectiva de paz.
No momento, os dois casos que provavelmente sejam os mais graves, são o conflito provocado pela invasão da Rússia na Ucrânia e o Conflito entre árabes e Israel, com frentes no Líbano, em Gaza, no Iêmen, na Síria e no próprio Iran.
Gostaríamos assistir a um mundo sem conflitos, sem beligerância e com negociações entre as partes, e sem mortes e sem sofrimento das populações civis. Infelizmente são os governos de plantão, muitas das vezes dominado por pequeno grupo de atores, que toma as decisões de guerra ou paz, e que provocam os conflitos e guerras mencionados.
Neste panorama, a ação da ONU é praticamente nula, desde a sua criação, e muitas vezes nefasta, quando toma partido, em lugar de ser mediadora e conciliadora.
Haja vista o Conselho de Direitos Humanos da ONU ser composto, na sua maioria, por países que não respeitam os mesmos direitos humanos, entre eles Cuba, Rússia e Sudão, e que são os primeiros a desejar fazer parte deste conselho.
Amos Gital cita a correspondência entre Albert Einstein e Sigmund Freud de 1932, sobre Porque a Guerra, e que deu lugar a um filme com esse nome. Eles debatiam como conflitos armados podem ser evitados, e como é possível encontrar soluções para reconciliar posições distantes. Boa parte das causas se encontra na figura de dirigentes confiantes de que podem ganhar guerras.
O livro Konfliktmanagement de Fredrich Glasl, que trata do diagnóstico e tratamento dos conflitos, pode ser uma referência importante, sobre a forma de abordar conflitos em potencial, ou existentes, e evitar as guerras. Através dele, pode-se transmitir à ONU a necessidade de sempre se manter independente e nunca tomar partido por uma das partes em conflito, se quiser poder contribuir para a paz. Resta a nós, simples mortais, assistir e lamentar a situação em que o mundo se encontra, devido muito especialmente à intolerância, ao ódio, e a querer impor ao semelhante uma certa forma de ser ou de pensar e agir. Não é possível nos dar ao luxo de ser pessimistas, e dizer que não existem soluções possíveis, e sempre é preciso seguir procurando o entendimento.
Brindemos por um mundo de paz, e pelo término dos conflitos que produzem perdas e sofrimento.
Aguardamos as valiosas contribuições dos queridos leitores.
Luis Gaj
Contribuições recebidas sobre o ensaio Nº 15.
Em Busca da Paz
Mauricio Odery:
Que a paz no mundo possa um dia ser alcançada 🙏🏼
um ótimo fim de semana Luis
grande abraço.
Elides Ribeiro Loebmann:
Obrigada Luis por essa lição de história. PAZ é o que mais almejamos, principalmente para nossos filhos poderem ter uma vida tranquila e uma perspectiva melhor para o futuro.
Guilherme Gaj:
Dina Rubina, escritora ruso/israelí, ha sido invitada por la casa Pouchkine, en colaboración con la Universidad de Londres, a participar en un debate literario en dicha institución. Pero para acudir. le han pedido que aclarase su posición sobre Israel.
Esta ha sido la demoledora respuesta de Rubina:
“Querida Natalia,
Usted ha escrito de forma magnífica sobre mis novelas y estoy realmente triste por el tiempo que usted perdió ya que, aparentemente debemos anular nuestro encuentro.
Las universidades de Varsovia y de Torun acaban de cancelar las conferencias del maravilloso escritor ruso Yakov Schecter sobre la vida de los judíos en Galiztia en los siglos XVII y XIX, para «evitar agravar la situación».
Yo sospechaba que esto me atañería igualmente puesto que el medio universitario es, hoy por hoy, el principal vivero del antisemitismo más repugnante, más virulento, disfrazado de » crítica a Israel.
Yo esperaba algo de esta índole y tenía decidido escribirle un correo sobre este tema…pero lo dejé a un lado. Ya es hora de publicarlo.
Aquí está lo que quiero decir a todos los que esperan de mí un informe rápido y obsequios sobre mi posición con respecto a mi bien amado país, que vive actualmente, (y desde siempre) acosado por feroces enemigos que buscan destruirlo.
Mi país que hoy lucha una guerra justa contra un enemigo ensañado, inmisericorde, traicionero y dispuesto a todo.
La última vez que pedí disculpas fue en la escuela primaria, en la rectoría. Tenía 9 años. Desde entonces hago lo que creo justo, escuchando solo a mi conciencia y trasmitiendo exclusivamente mi entendimiento del orden mundial y de las leyes humanas de la justicia.
Natalia, gracias por sus esfuerzos y personalmente le pido que envíe mi respuesta a todos los que se cuestionan.
El 7 de Octubre, sábado, día de la fiesta judía de Simjat Torah, el régimen terrorista de Hamas, inclemente, bien entrenado, bien preparado y bien equipado por Hamas que reina en el enclave de Gaza, (de donde Israel se retiro hace unos veinte años), atacó decenas de Kibutzim pacíficos, bombardeo a mi país con millares de misiles. Hamas cometió atrocidades que ni la misma Biblia puede describir, atrocidades que no tienen nada que envidiar a los crímenes de Sodoma y Gomorra. Atrocidades filmadas » de paso» por cámaras Go Pro, por los asesinos habiendo llegado hasta el horror de enviar las imágenes a los familiares en redes sociales, en tiempo real.
Durante horas, miles de bestias felices y ebrias de sangre, violaron mujeres, niños y hombres, disparando en la entrepierna y la cabeza de sus víctimas, mutilando los senos de las mujeres y jugando fútbol con ellos, acuchillado y sacando los bebés de los vientres maternos de las mujeres encinta para inmediatamente decapitarlos, amarrando juntos niños pequeños para quemarlos vivos.
Había tantos cadáveres carbonizados que durante muchas semanas los médicos forenses no podían encarar la enorme carga que representaba identificar a las personas.
Entre los militantes de Hamas, civiles palestinos se «colaron» y participaron en pogromos de una amplitud inusitada, saqueando, asesinando, arrasando con todo lo que caía en sus manos.
Entre esos «civiles palestinos» se encontraban 450 miembros de esta organización tan cotizada, la UNRWA (oficina de auxilios de las Naciones Unidas para los refugiados palestinos en el Cercano Oriente).
A juzgar por la felicidad total de la población (igualmente filmada por miles de cámaras móviles), Hamas es apoyado por la casi totalidad de la población de Gaza.
Pero lo esencial está aquí para nosotros: más de 200 israelíes, mujeres, niños, ancianos y trabajadores extranjeros fueron arrastrados al antro de la bestia.
Una centena de entre ellos se están descomponiendo y aun muriendo en los túneles de Hamas.
Va sin decir, que esas víctimas, de las cuales aún son burlados, no preocupan para nada a la » comunidad universitaria»
Pero no hablo de esto en este momento.
No escribo esto para que alguien simpatice con la tragedia de mi pueblo.
Durante todos estos años, mientras la comunidad internacional vertió cientos de millones de dólares sobre este pedazo de tierra (la Franja de Gaza), y que el presupuesto anual de UNRWA equivale, solo para ellos, a mil millones de dólares, durante todos éstos años, Hamas utilizó este dinero para construir un imperio con un sistema de túneles subterráneos para almacenar armas, enseñar a los estudiantes desde la primaria a desmontar y ensamblar un fusil de asalto kalachnikov, imprimir manuales escolares en los cuales los problemas de matemáticas asimilan a: » hay 10 judíos, el shahid mató a 4, cuantos quedan?» Apelando así al asesinato de judíos con cada palabra.
Y ahora, cuando finalmente conmocionados por el crimen monstruoso de esos bastardos, Israel lleva una guerra de aniquilamiento contra los terroristas de Hamás, que tan cuidadosamente prepararon esta guerra, que colocaron a miles de armas en todos los hospitales, las escuelas, los jardines infantiles…es ahí donde el medio universitario del mundo entero está a la defensiva, preocupado por el «genocidio del pueblo palestino»…sobre los datos provenientes ¿de quién?
La comunidad universitaria, que no se preocupó de las masacres en Siria, ni por por la masacre de Somalia, ni de los maltratos infringido a los Uigures, ni por los millones de kurdos perseguidos por el régimen turco desde hace décadas, esta comunidad tan inquieta, que usa en el cuello las «arafatkas», la marca de fábrica de los asesinos, y se unen en el slogan de «desde el río hasta el mar” que significa la destrucción total de Israel, ( y de los israelíes); esos mismos «universitarios», como demuestran las encuestas, no tienen ni idea de donde queda el río, de como se llama, de donde están las fronteras. ¿Y es ese mismo público quien me pide «expresar una posición clara sobre ese asunto?»
¿ESTA USTED HABLANDO EN SERIO?
Como usted bien lo sabe, soy escritora de profesión desde hace más de 50 años. Mis novelas han sido traducidas a 40 idiomas entre ellos el albanés, el turco, el chino, el esperanto y muchos más aún.
Ahora, con gran placer, sin escoger mucho mis expresiones, les envío sinceramente y con toda la fuerza de mi alma, a todos los «intelectuales sin cerebro” que se interesan en mi posición, que se vayan al carajo.
Y de hecho, allá irá también usted, sin mi.
DINA RUBINA”
Lejbus Czersnia:
Belo trabalho!!
Chama a atenção sobre a situação mundial, quando é difícil ser otimista!! Infelizmente, os dirigentes eleitos, primam em mentir e se auto vangloriar!!
Christoph Derendinguer:
Bom dia Luiz, seu artigo descreve muito bem a situação do mundo hoje, e (infelizmente) as remotas chances de paz.
Na sua lista de países muçulmanos falta Indonésia. Salvo engano tem a maior população muçulmana do mundo.
Mudando de assunto: Lamento não ter participado da visita que Elides organizou. Ela me convidou, mas eu já tinha outro compromisso.
Lembranças a Eva e um cordial abraço
Christoph
Miriam Menossi:
Certa vez li que a vibração do Planeta Terra é a somatória da vibração de cada um de nós. Vibração para os esotéricos, e agora comprovado pela Neurociência, é o poder do pensamento.
Politicamente o mundo está conturbado como o Luis bem descreveu: guerra entre países, guerras civis entre facções, brigas por território, desentendimentos por toda parte e nós assistindo estarrecidos perguntando: Porque??? Porque???
Conhecer o passado para entender o presente!!
A História nos mostra que os humanos fazem guerra desde sempre.
Arqueólogos acharam indícios delas em cidades de 3.000 anos AC, ou seja, há mais de 5.000 anos quando começaram a surgir as grandes civilizações no Egito, na China e na Mesopotâmia a guerra já era constante entre eles. Era um processo de eliminar quem pensa diferente, o pensamento de que eu estou certo e quem está do lado errado não deve sobreviver. E os conflitos continuaram….
No século XV quando a Europa estava em guerra há quase 30 anos e matado 8 milhões de pessoas, começaram a pensar que algo deveria ser feito e investiram no diálogo.
oi quando juntos, representantes de cada país elaboraram o Tratado de Vesfália: cada país teria a sua soberania e ninguém poderia invadir outro país. Acabou os conflitos daquela época e marcou o início da diplomacia moderna.
Resolveu o problema da paz? NÃO. Vieram muitos outros conflitos, entre eles a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que matou 40 milhões de pessoas. E 20 anos depois a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) matando 70 milhões de pessoas.
Infelizmente as guerras levam milhões de pessoas a fugir de seus países em busca de melhores condições de vida. São os refugiados que sofrem preconceito surgindo mais conflitos.
De novo foi pensado em estabelecer diálogo. Quando a guerra terminou surgiu a ONU Organização das Nações Unidas, uma versão mais encorpada que o Tratado de Vesfália. A ONU tem hoje 193 países participantes que envia representantes nas reuniões periódicas. A ONU, tem, também, agências que ajudam as coisas a funcionarem bem no mundo todo. A OMS (Organização Mundial da Saúde), por exemplo, coordenou as ações no combate à Pandemia.
A ONU foi criada para ajudar o Planeta a viver em paz. Resolveu o problema? NÃO. As guerras continuaram na Coreia, no Vietnã, nos Balcãs e recentemente na Russia/Ucrânia, Israel com seus vizinhos e outras mais.
Para quem acredita na pluralidade das existências, este mundo é de expiações e provas, por isso estamos com essa situação. E estamos presenciando uma transformação para um mundo melhor, que ainda não será um mundo feliz, mas o bem estará acima do mal. É a evolução!!
Para viver em paz é preciso ouvir o outro, ceder um pouco de cada lado e o diálogo é sempre a melhor arma.
Nós como cidadãos não havemos muito o que fazer além de exercer nosso exemplo de bondade, gentileza, alegria, amor ao próximo e todos os bons sentimentos. E o convite para, como os esotéricos, enviar ao Universo nossa vibração de paz entoando o mantra
“Que haja amor, compaixão e paz entre todos os seres do Universo”
Gisela Solymos:
Querido Prof. Gaj
Achei muito interessante que você começou seu ensaio sobre a Paz e a Guerra falando sobre o comportamento dos seres humanos. Concordo que tudo parte daqui, de como, como pessoas, nos posicionamos diante dos desafios que a vida nos traz. E gostaria de sublinhar que, assim como somos capazes de odiar e guerrear, somos também capazes de amar e de fazer o bem. Estas duas forças, ou estas duas possibilidades, habitam dentro de cada um de nós. Assim como há inúmeras guerras acontecendo em todo o mundo, há também incontáveis iniciativas de bem, de pessoas trabalhando para construir um mundo melhor, pautado pelo respeito e pelo amor ao outro.
Sou cofundadora de um movimento de inovadores sociais presente em 146 países e que já conta com mais de 5.500 membros e mais de 3.700 organizações que estão trabalhando por isso. Para quem tiver interesse em conhecer mais sobre esta iniciativa, aqui está o site https://catalyst2030.net/.
Assim, parece-me que a questão a ser olhada seja: o que favorece que pessoas se dediquem a promover o bem e buscar o diálogo, ou a escolher o conflito como caminho para resolver as questões que as preocupam? Podemos olhar para aqueles que estão promovendo o Bem Comum e aprender com eles, mais ainda, juntarmo-nos a eles, para que esta seja uma voz que cresça, se fortaleça e seja a voz predominante em nosso mundo!
Obrigada por compartilhar suas reflexões conosco, convidando-nos a refletir junto com você!
Um grande abraço,
Gisela

