No encontro de 2024 do G20 no Rio de Janeiro houve um milagroso consenso sobre a necessidade se combater a Fome e Pobreza no mundo ALELÚIA!!!.
No ensaio número 15 abordamos os conflitos que existem no mundo, e uma das causas está na pobreza e na miséria em que muitos são sometidos, colocando populações inteiras em estado de vulnerabilidade aos flagelos, e impedem a melhora das condições de vida.
No Brasil, uma das medidas preconizadas pelo governo consiste na taxação das grandes fortunas, fato que já é notório nos países que possuem economias saudáveis e prósperas.
Muito triste assistir ao estado em que governos anteriores deixaram a população na Argentina, onde mais da metade se encontra no estado de pobreza extrema e até passando fome.
Isto se deve ao elevado nível de corrupção que existia, e aosgastos excessivos, e riquezas que estavam distribuídas aos “amigos do rei”
Infelizmente estamos por aqui imitando as medidas que deram errado no país vizinho, acreditando que funcionariam.
Programas como o Bolsa Família, vem mitigar o problema do desemprego e da fome, e por isso devem ser elogiados, mas importante seria estimular a saída do programa, e o envolvimento em trabalhos remunerados, e o programa ser avaliado por quantos deixam de se beneficiar dele. Este programa causa dependência e acomodação, e não promovem a vontade de uma vida digna trabalhando.
Infelizmente o Brasil é um dos países com maior desigualdade social do mundo, e segundo pesquisa 33 milhões de brasileiros estavam em situação de fome em 2022.
Se estima que metade da população se encontra em estado de pobreza, sendo destes 9 milhões em extrema pobreza. A Maior incidência esta nos estados do Nordeste.
O maior problema do sistema paternalista consiste na baixa escolaridade dos assistidos, e isto por sua vez, dificulta integração no mercado de trabalho. O número de assistidos, atualmente de 20 milhões com uma remuneração média de 681 Reais, é sem dúvida insuficiente para melhorar o padrão de vida, e tão somente atende as mínimas necessidades. Podem eliminar a fome, mas promovem continuidade da pobreza.
Destaca-se a irregularidade de pessoas empregadas recebendo bolsa família, e sendo assistidas, quando a assistência deveria ser destinada a quem estiver sem recursos.
Com a inflação em elevação, como vêm acontecendo, os mais necessitados serão os primeiros a sentir a perda do seu poder de compra, e quando empregados, sentirão a corrosão dos seus salários.
Somente com educação de qualidade, assim como erradicação do analfabetismo, será possível preparar os mais pobres para melhorar as suas vidas. E isto é possível sim, desde que se priorizem objetivos diversos aos que tem sido na atual gestão. A pergunta que fazemos e quem se beneficia da pobreza e da ignorância??
Se a vontade dos governantes, que se diz de esquerda, é ajudar aos mais necessitados, porque vivemos num dos países de maior desigualdade social do mundo, com os maiores salários em Brasília, e sem perspectiva de melhoria. Outra pergunta então e o que deve ser feito, para diminuir esta desigualdade vergonhosa no País??
No ano de 2024 tivemos um aumento do PIB de 3,5% o que significa sucesso, e também uma redução do desemprego chegando ao nível de 6% da população ativa (segundo dados do IBGE, hoje comandado por homem de confiança do presidente,mas simultaneamente os gastos do governo e incluso do congresso, pela busca de votos numa próxima eleição, geram desperdício que todos são obrigados a suportar, isto sem falar na corrupção que é um dos maiores males que atinge América Latina, com breves exceções, e onde Brasil não é uma exceção.
O excesso de gastança, e a corrupção, como ocorreu no nosso vizinho, promovem maior nível de pobreza e fome.
As perspectivas para o ano de 2025 são bastante negativas
Não acredito que intencionalmente este processo de gastança e corrupção está implantado. Acredito que nossos dirigentes estão mal assessorados, por incompetentes, donos da verdade e que acreditam que: manter populações ignorantes e desinformadas, atender a partidos políticos sem princípios éticos, e manter uma máquina gigantesca, e na realidade desnecessária, comparativa com muitos outros países, podem terminar angariando votos.
As pessoas estão hoje melhor informadas e isto graças as modernas e bem difundidas tecnologias, e assim serão mais críticas, e perceberão que a gastança, a corrupção, e a inflação, sóservem para enriquecer os mais ricos, sempre alinhados com o poder, e só servem para prejudicar os mais pobres. Magistrados, políticos e funcionários em cargos elevados enriquecem a custa da população mais pobre, e mantem a enorme desigualdade entre o ganho de um operário e de um funcionário brasiliense.
Haverá mudanças, e essa forma de pensar, agir e gerir o país, sem limites, tem seus dias contados, e isto se revelará nas próximas eleições. E quanto maior o desatino na gestão, maior será a resposta da população, e se queremos evitar novos extremos, terá que haver metanoia, ou mudança de mentalidade, para conseguir enfrentar os novos desafios.
As mudanças que estão acontecendo no mundo são de tal forma significativas, que aqueles países que pretenderem usar velhos critérios, como o toma cá, da lá, estão superados, e novos princípios de justiça social irão prevalecer.
Se o governo tem poder sobre o sistema judiciário, como se provou que têm, deveria usar para a reforma política, com a redução do número de partidos políticos de 29 para dois fortes e mais três menores e para em seguida, reduzir o número de ministérios de 39 para 10 no máximo, seguindo modelo dos países avançados. Esta será uma demonstração honesta, de desejo de reduzir as desigualdades, e a reduzir a gigantesca corporativista máquina instalada no governo.
A desconfiança nas instituições e na política econômica, no judiciário e no congresso fisiologista e no executivo, provoca redução dos investimentos, afugenta os capitais e provoca pobreza e fuga de dólares, como está acontecendo.
A presença do Ministro da Economia, sem poder decisivo e um governo indiferente à gastança e à inflação provocam aumento das moedas estrangeiras e desvalorização do Real.
Concluímos afirmando que esta gestão carece de verdadeira liderança, cuja principal mensagem seria de promover o bem estara médio e longo prazo, e esquecer os objetivos mesquinhos de pensar em votos, e nas eleições para pensar nos verdadeiros interesses da população, que residem em melhoria de vida, com educação, com produção, que gera riqueza, e com motivação para a construção de um futuro melhor. Para isso é preciso ter visão de futuro e mudar o marasmo dos últimos 20 anos, em que as desigualdades, a pobreza e a fome, ainda persistem porque as medidas que estão sendo tomadas, estão sendo orientadas por incompetentes ou mal intencionados, que defendem em primeiro lugar, seus interesses pessoais. Acha visto o escândalo das emendas parlamentares e do orçamento secreto.
Acredito que os dirigentes estão imbuídos de boas intenções, masvivem uma realidade ultrapassada em que acreditam, talvez pela idade, pela dificuldade de enxergar um mundo diferente, ou pela incompetência dos assessores. O Brasil possui elementos que já provaram a sua competência, e que foram escanteados, e substituídos pelos amigos, camaradas, nem sempre os melhores para os cargos que lhes foram assignados.
E triste assistir a esta falta de expectativa de melhora, do nível de vida dos mais necessitados, e de prognosticar, mais situação de fome e de pobreza, num país beneficiado pela natureza, e que têm um povo maravilhoso que merece situação melhor com vida digna, educação de qualidade, e bem estar, para eles e para os jovens que estarão, como já estão, procurando melhores oportunidades em países como Canadá, Portugal, entre outros, e deixando o Brasil carente de seus talentos.
Fica a ressalva que esta situação não foi provocada neste governo. As desigualdades sociais gritantes, a fome, a desnutrição e a pobreza, são flagelos que tem persistido durante muito tempo nas várias gestões que se sucederam no Brasil. Não é a intenção de acusar ninguém em particular, mas questionar a falta de visão com que são geridos os governos, sem planos de médio prazo, e muito focados em votações, em eleições, e em permanecer no poder.
Acreditamos em dias melhores
Luis Gaj, fevereiro 2025
PS A seguir alguns dados numéricos interessantes para avaliar a questão do que hoje está sendo considerado como desemprego. Para ser desempregado, precisa estar procurando emprego e segundo o Presidente do IBGE Marcio Pochmann, estaria em 6,5% da população ativa, ou 7 milhões de desempregados.
52 milhões de pessoas estariam empregadas, ou seja, com carteira assinada.
Destaca-se que 40 milhões estriam na informalidade com atividades sem vínculo, empregados que trabalham dois dias semanais para evitarem elevados encargos, e ainda 20 milhões recebem bolsa família. Isto totaliza 119 milhões de uma população de 216 milhões.
Os 20 milhões que recebem bolsa família não são desempregados e quantos desistiram de procurar emprego e estão na informalidade ou criaram atividade independente.???
Contribuição sobre o ENSAIO N° 18 – FOME E POBREZA
– Miriam Menossi:
Bom dia Luis!!
Belíssima explanação!!
Parabéns!!
Sobre a pergunta chave: quem se beneficia da pobreza e da ignorância?
Infelizmente a esquerda brasileira está parada no tempo, naquele tempo em que o assistencialismo mitigava a fome dos necessitados e tudo ficava bem. Era uma espécie de compra de votos. Chegava a próxima eleição e todos se reelegiam. Porém, os tempos mudaram, o mundo ficou mais sofisticado com o avanço da tecnologia e os nossos pobres, sem terem uma Educação de qualidade que os preparassem para uma vida profissional, ficaram mais pobres ainda. Está mais do que comprovado que o assistencialismo não resolve o problema. A Educação de Base + a formação de profissionais competentes ajudaria o Brasil a sair dessa enrascada que é a enorme desigualdade social.
E a pergunta seguinte: o que deve ser feito para diminuir esta desigualdade vergonhosa no País?
1) Investir pesado na Educação.
2) Que os nossos parlamentares tenham a sensibilidade de um olhar benevolente aos mais necessitados e abdiquem de parte dos seus altíssimos salários e mordomias em favor de políticas públicas contra a desigualdade.
É um compromisso ético. O artigo 5° da Constituição diz que somos todos iguais perante a Justiça e esta é uma Justiça Social.
Que haja uma solidariedade coletiva!!!
P.S. Isso requer uma boa dose de Humanismo 😉
Miriam – março de 2025

