PORQUE AS DITADURAS SURGEM.?

ENSAIO NÚMERO 24

Acabamos de assistir à condenação dos que ameaçaram o regime democrático, podemos concordar que ela fora provocada pela intenção de golpe perpetuada por um grupo, mas por outro lado consideramos tratar-se de eliminar uma oposição ao governo de plantão. Como o termo democracia se tornou de uso generalizado, até pelas mais ferrenhas ditaduras, vamos caracterizar o que significa realmente regime democrático.

Transparência, prestação de contas, respeito à oposição, governar para o futuro melhor, e não para o Imediatismo, ponderação nos gastos com o dinheiro público, máquina estatal prestando bons serviços, empresas estatais (se existem) poucas e eficientes, e dirigidas por especialistas reconhecidos, e não por apadrinhados, escolha para os cargos no governo dos mais competentes para cada função, justiça independente, jornalismo desimpedido e apresentando verdades, tanto na política interna transparente, quanto na política internacional, e vigilante do bem comum dos direitos dos cidadãos, livre exercício dos direitos civis e políticos dos cidadãos, combate à eventual corrupção, e sistemas como narcotráfico, desapego ao poder, e visão de dedicação ao bem comum, como primeira prioridade

Agora passaremos a focar nas ditaduras e como funcionam. No mundo atual, as ditaduras, não tem semelhança com os regimes que tinham sido implantados na Alemanha desde 1933 até 1945, por Hitler, no nazismo, ou da Itália de Mussolini no fascismo de 1922 até 1943, que desprezavam os regimes democráticos por considera-los corruptos, e implantaram regimes de força com base no poder, e na consideração de raça superior, não são semelhantes ao regime bolchevique, implantado por Stalin na União Soviética de 1924 até 1953, não foram provocadas por golpes militares, ou comunistas no modelo de Lenin, pela ditadura do proletariado. Também não seguiram os modelos das ditaduras do Brasil de 1964 até 1985, e pouco antes também na Argentina de1975 até 1983, ou no Chile com Pinochet de 1973 até 1990. Os regimes ditatoriais modernos de hoje, são promovidos por meio de redes complicadas de interesses, escoradas por finanças, segurança, militares, policiais, propaganda, desinformação, e permitindo esta colaboração dos uns aos outros.

As ditaduras, possuem conceitos e princípios políticos muito diferentes entre elas, por exemplo o nacionalismo na Rússia e o comunismo na China divergem um do outro e também divergem do socialismo da Venezuela, e do radicalismo xiita do Islamismo, da república do Irã, e também são diferentes das monarquias árabes. O que une as ditaduras não é a sua ideologia, mas o desejo de preservar as fortunas, e o poder. Em lugar de terem as mesmas ideologias, são obstinados a oprimir oposições, e evitar vozes contrarias, e se caracterizam por não ter transparência, ou prestação de contas. Os acordos entre elas permitem amenizar sanções. Na Venezuela, os Estados Unidos e outros países da Europa, infringiram sanções em resposta ao regime que fraudou as eleições, e pelo narcotráfico, e apesar disso, o presidente Maduro é apoiado pela Rússia, e pelo Irã, e também pelo regime e por empresas bielorrussas, e a Turquia facilita o comércio ilegal de ouro. Cuba também se identifica e apoia Venezuela na repressão da oposição. Apesar do descontentamento interno, conta com o apoio do regime militar para se manter no poder e o Itamaraty é omisso na perseguição às oposições na Venezuela.

As ditaduras são indiferentes à oposição dos cidadãos, e aos protestos, e de nada afetam a decisão da justiça, quando esta e manobrada ou politizada, e subserviente.

Situações semelhantes em diversos países, onde a população lota as ruas das cidades, pedindo o fim de guerra, ou solicitando melhorias que não são atendidas. Mesmo quando não são atendidas as reinvindicações, e dependendo do tamanho das manifestações, o não ouvido, pelo governo, significa situação preocupante.

Nas ditaduras atuais, algumas se autodenominam comunistas, outras patriotas ou nacionalistas, e ainda as que se denominam socialistas, mas todas tem em comum serem contra os Estados Unidos, contra Europa e o mundo ocidental, e em lugar de apresentarem ideias, as tiranias que dominam Rússia, China, Irã, Correa do Norte, Venezuela, Nicarágua, Angola, Mianmar, Cuba, Síria, Bielorrússia, Sudão e muitas outras ditaduras, ou inclinadas a serem ditaduras, atuam contradizendo os princípios da democracia, e compartilham a ideia de que os cidadãos não tem qualquer influência, ou voz pública, e se houvesse eleições livres e não fraudulentas, muitos regimes ditatoriais deixariam de existir. Para combater os regimes ditatoriais, o ocidente tem utilizado sanções como taxas de impostos, limitações aos dirigentes, restrições ao comércio, taxas de importação, mas no mundo atual, e polarizado, isto deixa espaço para regimes ditatoriais exerçam a sua influência, e compensem as limitações impostas. As características dos regimes citados, passam primeiramente pelo combate ferrenho aos que se atrevem a discordar e criticar os regimes. Neles não é preciso ter transparência, porque a imprensa perde a liberdade e a capacidade de criticar, e em lugar de colocar pessoas competentes nos cargos públicos e nas empresas do estado, colocam os fiéis seguidores e apoiadores, os beneficiando e os enriquecendo. Nestas ditaduras, em que se prendem e eliminam os que se opõem, o povo e o progresso são relegados, e a pobreza, o analfabetismo e a desnutrição, não encontram melhorias. As relações entre ditaduras, servem para se apoiarem mutuamente no ambiente internacional, mesmo que se denominem de esquerda ou de direita, por que o que prevalece, é a vontade de se perpetuar no poder, usando de recursos como falsear resultados de eleições (quando houver) em benefício próprio. Os líderes das ditaduras possuem residências opulentas, e conseguem apoio e sustentação, permitindo iniciativas lucrativas. Tal o caso do modelo Chinês, que tem um regime comunista central, mas que adota princípios de livre comércio, no estilo capitalista, e ocidental, e esta estratégia tem criado muitos empreendedores enriquecidos, cujos filhos estudam nas melhores universidades do mundo, e tem promovido a riqueza do pais usando a livre iniciativa. Ainda ditaduras no sentido amplo, tanto dos extremos de esquerda ou direita  a regimes de fanatismo religiosos, atuam por desconsiderar opiniões populares. Em todos os casos, os líderes dos países sob regimes ditatoriais, não se incomodam em ser criticados ou por quem os criticam. Neles não se importam com nada além do enriquecimento pessoal, e dos apoiadores, e o desejo de ficar no poder. Os líderes do Irã ignoram os descontentamentos populares e ignoram as opiniões dos ocidentais infiéis, e a Rússia, condenada pela invasão da Ucrânia, não dá importância à crítica de inúmeros países. Os líderes do Hamas, por sua vez vivem confortavelmente em Doha, no Catar, e enriquecem utilizando as subvenções que países ocidentais fornecem para combater a fome e a guerra em Gaza, e aniquilam opositores os fuzilando na frente do povo, para intimidar e amedrontar, os que querem se livrar de sua tirania. O regime Iraniano ainda promove repressão às mulheres. Nos países ditatoriais, a pobreza não preocupa e usa-se de recursos demagógicos e proselitistas, enganando as populações e agradando com migalhas, e distribuindo riqueza aos apoiadores, não objetivando criar prosperidade, ou melhorar a vida dos cidadãos.

Os interesses econômicos imediatistas, e as negociações oficiai e também não oficiais, prevalecem na busca de bens ou riquezas.

E o caso do Uruguai, pode ser utilizado como modelo a seguir, onde apesar de existirem partidos de esquerda e de direita, existe o respeito mútuo, e quando preferido pelos eleitores ocorre alternância entre eles. Os extremismos são deixados de lado, e o respeito mútuo e a transparência prevalecem.

Até não muito tempo atrás, o mundo ocidental era referência de exemplo de democracias, especialmente nos Estados Unidos e na Europa, mas este cenário tem gradativamente mudado, com a ascensão da China se tornando potência mundial, e concorrendo com os Estados Unidos, como pais mais poderoso incluso militarmente, o Iran com sua ambição de aumentar sua presença entre os árabes islamitas.

Nestas circunstâncias, e com a Rússia ameaçando a Europa, os países democráticos devem fazer prevalecer, e reforçar, entre eles as alianças unidas, a defensa da democracia, contra o avanço dos regimes ditatórias e autocráticos. Entre países também prevalece o ditado de “Dime con quien andas, y te dire quien eres’, e longe de ser simpatizante de Lula ou Bolsonaro, que se apresentam com extremismos, e como regimes com tendências ditatoriais, que se identificam com a Rússia, Venezuela, Iran e outras ditaduras, não merecem o nosso voto.

Enquanto o regime chinês, instala inúmeras câmeras para monitorar e oprimir eventuais defensas da democracia, ou questionamentos ao governo, o governo brasileiro combate a única oposição que poderia competir nas eleições de 2026, e desde a instalação do governo, sem trégua, nos últimos três anos.

Políticos “realistas”, que se orientam por interesse econômico ou geopolíticos, são muito fortes, mas os atos de bravura ou covardia, podem também ter importante papel e decidir ações como a guerra na Ucrânia, e muito provavelmente outro governante russo poderia ter acabado com ela rapidamente.

O mundo carece hoje de uma ordem política predominante e única, e no seu lugar, as tensões mundiais representam desafios novos, e nem sempre de fácil solução. Mas os governos dos países democráticos oferecem melhores condições de vida, do que as ditaduras fechadas. Democracias podem ser salvas, e ditaduras podem ser derrubadas, desde que seus habitantes estejam dispostos a se empenhar nesta tarefa, nada fácil.

Um enfoque adicional ao tema das ditaduras, e mencionar o Poder, que pode ser o fator motivador mais importante. O Poder pode ser um fim em sí mesmo, que provoca a sensação de trunfo, ou sucesso, que é uma característica humana. Ele pode provocar em consequência a ditadura, a tirania e a subjugação do ambiente. Poder transformado a serviço de que? Poder para permitir servir, ou para subjugar e se aproveitar.

LUIS GAJ NOVEMBRO 2025

Leitura recomendada: Autocracia S.A, de Anne Applebaum

Referência: meu BLOG luisgaj.com.br onde se encontram todos os ensaios e contribuições recebidas.

 

Sendo que este Ensaio será o último do ano, aproveito para desejar Felizes Festas, com brindes pelos resultados atingidos em 2025 e com novos planos, e projetos para o novo ano de 2026, recebido com novas esperanças e desejos de realizações, com saúde, animação e alegrias.

– Irene Nani:

Olá Luiz, li o seu ensaio e como sempre concordo com o que você escreveu. É incrível como é difícil conseguir esse tal de regime democrático! Sempre surgem aqueles que em nome da democracia tentam de alguma maneira enganar o povo e agir nos bastidores para atingir seus fins não tão honestos! É preciso, realmente, ficar de olhos abertos e de plantão para impedi-los de atingir seus objetivos! E como fazer isso? Só há uma maneira democrática: através do voto! Aí depende muito de como o povo entende a situação: há aqueles que acreditam piamente em seus ídolos, e é aí que mora o perigo!  Temos a sorte de viver no Brasil que ainda é a meu ver, um paraíso! Porém, não podemos baixar a guarda e precisamos, através do voto, prosseguir com a nossa democracia, não permitindo nada que nos pareça ser fora da lei.!

Desejo também a todos um próximo ano com saúde e prosperidade e que continuemos a nos encontrar nesses momentos de lazer e amizade!!!

– Cristina Valavicius:
Bom dia sr. Luis, muito obrigada por mais esta preciosa reflexão.  Bjos e Abraços ao sr.e toda família.

– Leibus Cezersnia:
Excelente ensaio: claro,direto e completo, não sendo necessária nenhuma observação adicional!  Parabéns!

– Eliana Sader :
Olá Luís.
Muito grata pela matéria. Valorizo muito dados históricos porque sinto carência desses conhecimentos.
Você discorre muito bem sobre as características da ditadura x democracia.
No mais só resta reforçar a complexidade do momento geopolítico que estamos vivendo. Se é que alguma vez foi menos complexo.
Abraço e até sexta-feira

Teresa Vianna:
Obrigada Luís, belíssimo artigo.
Acredito que conversaremos antes, mas também desejo felizes festas para você, abraços da Téia.

Tatiana:
Luis, agora consegui ler com bastante atenção! Belo artigo, quanta lucidez e boa profundidade. Super clareza! Gostei muito! Qual o nome do seu blog?

Elides Loebmann:
Caro Luis,Muito obrigada por enviar suas publicações e de seus amigos com relatos de experiê cias de vida.Me sinto privilegiada de em muitos momentos estar presente na sua família e como  você sinto saudades dos papos que tinha com a Eva ao telefone. Um grande abraço. 

Elides

Rafael Smaletz:

Olá vovô, obrigado pelo texto e pela excelente explicação sobre ditaduras e democracias. Agregando ao debate, gostaria de trazer alguns outros pontos que permitiram com que movimentos antidemocráticos surgissem e perpetuassem no passado recente.

CONTEXTO HISTÓRICO: Muitos dos governos ditatoriais que surgiram nas últimas décadas são resultado direto da disputa entre Estados Unidos e União Soviética pela hegemonia global. Ambas potências mundiais influenciaram ideologicamente e financiaram grupos paramilitares em países de sua zona de influência por meio das proxy wars (guerras patrocinadas), a fim de defenderem seus respectivos interesses políticos em todo o planeta. Nos casos da Coreia do Norte, Vietnã, Angola e Moçambique, grupos apoiados financeira, técnica e militarmente pela China e Rússia, conquistaram o poder por meio da luta armada, instituindo governos de orientação socialista ou comunista.

 

QUEDA DA POPULARIDADE AMERICANA: Nos últimos anos, os Estados Unidos têm enfrentado sérias dificuldades em se manter como principal líder hegemônico do sistema global. Antes visto como principal propagador das democracias ao redor do mundo, os EUA sofreu grandes retaliações politicas devido a alguns fatores: intervenções militares controversas no Afeganistão e Iraque, abandono de acordos multilaterais (Acordo de Paris, acordo nuclear com o Irã, etc.), violação de direitos humanos na prisão da Baía de Guantánamo, resposta questionável à COVID-19, crises internas de racismo, violência armada e instabilidade política, e finalmente, ascensão da China e Rússia como principais potências mundiais opositoras à democracia. Estes acontecimentos não apenas diminuíram a esfera de influência norte-americana, mas também colocaram o conceito de democracia como unanimidade em questionamento e abriram espaço para lideranças que questionavam o status quo.

 

DEMOCRACIAS NÃO FIZERAM O DEVER DE CASA: Assim como vimos em diversos casos ao longo da história, governos ditatoriais são capazes de irem muito além para se manterem no poder. A máquina pública é administrada para garantir a manutenção do regime político, e evitar que movimentos políticos contrários ascendam da sociedade civil e o derrubem. Em contrapartida, tivemos alguns exemplos democracias em que o autoritarismo se desenvolveu na sociedade graças a um dos grandes pilares do regime democrático: a liberdade de expressão. Na Alemanha nazista, o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, que deu origem ao Partido Nazista, era um partido político legalizado dentro da democracia alemã e foi eleito democraticamente. O mesmo ocorreu com o Fidesz de Orban na Hungria, Lukashenko em Belarus e o Partido Socialista Unido de Hugo Chavez na Venezuela. Nestes casos, o governo falhou em não terem identificado a retórica antidemocrática dos partidos antes das eleições, e não punirem os perpetradores sob o princípio de ameaça antidemocrática iminente. Talvez não o tenham feito porque nas democracias, a ideia de liberdade de expressão ainda seja um dilema, onde o direito de liberdade política permite com que ideias antidemocráticas sejam amplamente divulgadas. Criticar o governo deve ser permitido, porém os pilares que sustentam a democracia, não.

 

INFLUÊNCIAS RELIGIOSAS: Usar a religião como forma de legitimação também pode ser uma ferramenta para assegurar a popularidade do líder. Ao se sustentarem por meio da teocracia, os ditadores se aproveitam do discurso religioso para conquistarem o culto à personalidade. Este conceito, somado à manipulação das massas, legitima os governantes, independentemente do grau de democracia. Desta forma, o apoio de líderes religiosos não apenas garante a emancipação, mas também o poder hereditário baseado na ideia de que o líder e sua linhagem foram escolhidos por uma entidade divina para governarem. Ou seja, todas as leis e costumes impostos, por mais impopulares e contraditórios que sejam, possuem “respaldo” divino. E qualquer contestação à religião família é considerado um crime contra o Estado. Os regimes teocráticos e autocráticos da Coréia do Norte (Juche e Songun), Arábia Saudita (Wahhabismo) e República Islâmica do Irã (Islamismo xiita), são os exemplos mais marcantes.

 

Recomendações de documentários (disponíveis na Netflix, data de referência: 15/11/2025): Como Se Tornar um Tirano (2021) e Apocalipse nos Trópicos (2025). Livro: Como as Democracias Morrem (Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, 2018).

– Miriam Menossi:

Em primeiro lugar um elogio ao Luis pela excelente definição de Democracia.

Existe algum lugar onde seja assim? Aqui na América do Sul talvez o Uruguai chegue perto.

Mas porque surgem ditaduras?

Nada é estático, tudo está em constante movimento e como o ser humano é um eterno descontente, pode surgir um probleminha que elevamos para um problemão e com o advento das redes sociais em poucas horas pode acontecer levante e terminar numa mudança de direção de um país.

Existe vários fatores para o desgaste de um Governo desde crise econômicas, ameaças externas, instabilidade política, etc

Aconteceu aqui no Brasil em 1964.

Fomos dormir numa democracia e acordamos numa ditadura que permaneceu por 20 longos anos.

Num primeiro momento senti um alívio, o Brasil parecia um barco sem rumo, o povo sentia essa instabilidade e os generais prometeram colocar o país em ordem e devolver aos civis. Sim, foi devolvido depois de uma grande mobilização popular que incluía todas classes sociais e até religiosos. O movimento “Diretas Já” foi vitorioso e iniciamos um novo período democrático.

Os anos de ditadura foram difíceis, a censura calou a mídia falada e escrita, perseguiam artistas e políticos considerados comunistas e tudo que chegava ao nosso conhecimento era passado pela censura.

E os jovens que se revoltavam eram presos e torturados. Muitos foram exilados e outros desaparecidos até hoje.

Recentemente visitei novamente o Museu da Resistência e desta vez fiquei emocionada ao ver as fotos de tantos jovens que lutaram pelo país e agora são apenas um rosto na parede. Quanto capital humano de qualidade o país perdeu. Minha geração foi de jovens cultos e engajados, que sonhavam com um Brasil grande e poderoso. Para tanto, estudavam, trabalhavam e leitura era predominante. Nos encontros a primeira pergunta era: Que livro você está lendo?

Bem, voltando ao momento presente, vamos fazer o possível e o impossível para preservar e fortalecer nossa Democracia.

Ditadura nunca mais!!!

Miriam – novembro/2025

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